quinta-feira, julho 19, 2007

Férias!!!!!

Finalmente, as tão ansiadas férias.
Pois é, a Lita vai tirar 3 maravilhosas semanas de descanso, para recuperar energias, apanhar um sol maravilhoso e divertir-se muito.

Vou ao encontro da Neptuna, da Bisturi e de quem se encontrar pelas terras do sul.
Até daqui a umas semanas!!!!
Have fun!!!!

segunda-feira, julho 16, 2007

sexta-feira, julho 13, 2007

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13. Julho.2002
11h30. O toque de mensagem no telemóvel.

"Amo-te tanto que dói." Uma mensagem que ficou guardada no telemóvel e no meu coração tanto e tanto tempo.

Era um dia especial aquele. Fazíamos 5 anos de namoro. Um dia ideal para casar.
Incrivelmente, eu estava calma. Mais calma do que tu. A minha alma transbordava de certezas e sentia-me poderosa e feliz. Sabia que casar contigo era parte daquilo que sempre tinha sentido, desde o primeiro momento. Não estava errado.

Lembro-me de falar com um amigo, uns meses antes, dizendo que ia casar-me.
"Não achas precipitado?" - perguntou-me.
"Não." - respondi. - "Acho que o mais importante é que, nos piores momentos, nos lembremos de que não somos inimigos."

... quantas vezes nos esquecemos disso nos últimos anos!!! O tempo e a rotina têm o estranho hábito de nos fazer esquecer dos motivos pelos quais escolhemos determinado caminho. Se calhar os aniversários servem para isso mesmo... para nos fazer recordar.

De qualquer maneira, que caminho intenso e atribulado!...
Gosto de quando nos unimos inseparavelmente, quando há uma crise que nos deita abaixo. Gosto que lutes por mim quando eu não sinto vontade de lutar. Gosto de admires quem eu sou, mesmo que essas qualidades te irritem no que diz respeito a ti. Gosto de quando tens paciência para aturar as minhas birras e percebes que elas não são contra ti. Gosto de quando me dás a mão, de sentir o toque do teu pé entre os lençois. Gosto de te ver sorrir, da forma como te encantas com a nossa filha, das tuas gargalhadas fortes. Gosto da cor da tua pele, do teu cabelo...
No final do nosso dia de casamento, lembro-me de me virar para ti e dizer-te:
- Se um dia isto correr tudo mal, quero dizer-te já que valeu tudo a pena!"
Subscrevo.
Feliz aniversário.

quarta-feira, julho 11, 2007

Pé descalço!!!!

O que nós, mulheres, não gostamos que nos aconteça....

Sair de casa todas apresentadinhas para a consulta que vamos dar.

Ir com alguma antecedência, afinal não quermos que o trânsito nos surpreenda.

Chegar 20 minutos antes, e pensar, com um sorriso, se passeamos um pouco pela baixa de Lisboa, se repensamos a consulta, ou simplesmente nos presenteamos com um belo instante de não fazer nada.

Ao sair do estacionamento subterraneo, pisar a sandália e parti-la! Partir a tira onde se enfia o dedo!!!!
Entrar em pânico, voltar para trás, verificar que o pé não fica preso. Não conseguir arranjar a sandália.
Caminhar ao longo da Rua Augusta, arrastando um pé, até localizar a primeira sapataria onde se possam comprar QUAISQUER sapatos.

Imaginar, no meio da vergonha, que se fosse descalça, provavelmente, daria menos nas vistas.

Enfim, mais um final de tarde calmo e rotineiro!!!!

O escritor

Ontem, em deambulações cibernéticas, encontrei-me perante um blog de um dos nossos escritores portugueses, Hugo Gonçalves, onde encontrei o seguinte texto:

O romance que escrevi chama-se “O maior espectáculo do mundo”, publicado pela Oficina do Livro. Vi-o hoje, antes de ir para as livrarias. Já suspeitava que a publicação de um livro seria uma experiência contrária à sua execução. Terminar um livro, acabar o trabalho e publicá-lo é o fim de um processo, é algo que se opõe à luta de pensar, de estruturar, de escrever, de corrigir, de apagar. O objecto com capa, foto, excertos, é outra coisa qualquer, necessária, lógica e inevitável. É certo que quero publicar, que quero que as pessoas leiam, mas sempre que olho para esse objecto apetece-me mudar palavras. Não posso.

Perdi-me nas suas palavras, talvez por já as ter pensado muitas vezes. Quando escrevemos, a alma exprime o que sente e nada mais do que isso é possível (como se fosse pouco!!!!).

Mas, invariavelmente, é um processo, um contínuo... nunca termina, nunca está acabado. Cada vez que releio o que escrevi, sinto a incansável vontade de mudar palavras, acrescentar texto, especificar pormenores. Porque a minha alma já viveu mais um pouco e precisa, novamente, de alimento.

Um contador de estórias desenrola um fio que não tem ponta....

Imagino a alegria e a dor do escritor que edita o seu livro. O orgulho da sua obra finalizada e partilhada com os outros. A dor da alma, por não mais se poder expressar por ali...

terça-feira, julho 10, 2007

A perfeição


É a mais feliz rotina que já vivi.

Todas as manhãs a mesma. Entro no seu quarto, abrindo suavemente as cortinas, para deixar passar um pouco de luz. (como se a sua existência não fosse já luminosa!!!!!:))

Ajoelho-me aos pés da cama, fazendo-lhe algumas festas nos caracois suaves.

- Está na hora de acordar, princesa!!!!

Ela vira-se e resmunga algumas vezes, mas acaba invariavelmente por sorrir, muitas vezes ainda antes de abrir os olhos. Há dias em que me murmura:
- Mamã, canta-me uma canção de acordar...

E eu canto. É impressionante a quantidade de canções que sou capaz de improvisar, para a ver olhar-me com aquele ar sonhador.

Ela estica os braços pequeninos e abraça-me. É nesse instante que sinto - SEMPRE - a magia da existência, a perfeição das coisas, a alegria de viver, a gratidão por me ser permitido experienciar o amor desta forma.

Depois o dia continua, com todas as suas simplicidades e desafios. Mas a minha alma permanece com os braços da minha princesa enroscados ao meu pescoço, como uma carícia....