Ontem o meu telemóvel de trabalho morreu, ficou surdinho... sim, porque até tocava, mas não se ouvia nada.
Como me é imprescindível resolvi comprar um daqueles bem baratinhos, que me dêem exclusivamente para fazer e receber chamadas, que é o que eu necessito. Hoje fui a uma daquelas lojinhas manhosas de telemóvel, que existem nas estações de comboios e metro.
Na montra, uma série de telemóveis com uma placa a dizer "Desbloqueados", a 19,90€. Entrei e confirmei:
- Bom dia! Aqueles telemóveis da montra são desbloqueados e novos?
- Sim. - diz-me o senhor.
- Gostaria de ver aquele LG, por favor.
- Esse desbloqueado é 25€.
- Desculpe? Na montra diz 19,90€.
- Sim, mas é para a Vodafone. Desbloqueado é 25€. - diz o gajo, na maior.
- Mas tem noção de que diz desbloqueado, certo?
- Mas é desbloqueado para a Vodafone.
- ... - respirei fundo. - Ok, então e telemóveis para a TMN, que preços tem?
- 19,90€, sem cartão. Com cartão é 25€.
- ... Os telemóveis tmn trazem todos cartão. Por isso é que são tmn.
- Pois, mas com cartão são 25€.
Foi quando eu decidi que não iria desperdiçar o meu tempo e a minha energia num local daqueles. Fui à PhoneHouse e comprei um tmn por 19,90€. Com cartão!!!!!
Do you believe this?????????
sexta-feira, setembro 24, 2010
terça-feira, setembro 07, 2010
Desafios
Quando nos "encostamos" no sofá, há que ter consciência de que não vai durar para sempre.
O que é engraçado é que encostar no sofá nem sempre é sinal de conforto, de bem-estar, de felicidade. Por vezes é por hábito. Por inconsciência. Por não pensar muito no assunto. Por medo.
Mais engraçado é o facto do sofá, geralmente, ter uma mola solta que nos magoa, ou possuir já a forma do nosso corpo, ou fazer doer o pescoço. Enfim...
É um desconforto conhecido. Uma dor familiar. Mói, mas não mata. Vai matando...
Sabemos que algo não está bem, mas não nos apetece, não sentimos forças, não queremos lidar com isso. Mesmo quando já sabemos que, aquilo que não fazemos, a vida faz por nós.
Então o sofá parte-se, ou a mola solta-se... ou... a sala deixa de ter espaço para ele. E ali estamos nós, em pé, sem sofá, com a sala completamente diferente e sem saber muito bem o que fazer.
Há muito que eu intuía que o meu sofá me causava demasiadas dores e que sentar-me ali era mais do que um hábito. Era uma absoluta perda de tempo.
No entanto, nunca estamos preparados para deixar de ter lugar para sentar...
Sinto-me perdida.
Agarro-me às minhas conquistas.
Crise é sinal de oportunidade. E sei que ela está aí, é uma questão de perceber os sinais, de não me fechar, com medo, e de a deixar entrar. Sei que a mudança é uma coisa boa e que a vida é generosa por me proporcionar tal experiência.
O que não faz com que seja menos doloroso.
Mas é menos assustador. E menos solitário.
Sou grata por isso.
O que é engraçado é que encostar no sofá nem sempre é sinal de conforto, de bem-estar, de felicidade. Por vezes é por hábito. Por inconsciência. Por não pensar muito no assunto. Por medo.
Mais engraçado é o facto do sofá, geralmente, ter uma mola solta que nos magoa, ou possuir já a forma do nosso corpo, ou fazer doer o pescoço. Enfim...
É um desconforto conhecido. Uma dor familiar. Mói, mas não mata. Vai matando...
Sabemos que algo não está bem, mas não nos apetece, não sentimos forças, não queremos lidar com isso. Mesmo quando já sabemos que, aquilo que não fazemos, a vida faz por nós.
Então o sofá parte-se, ou a mola solta-se... ou... a sala deixa de ter espaço para ele. E ali estamos nós, em pé, sem sofá, com a sala completamente diferente e sem saber muito bem o que fazer.
Há muito que eu intuía que o meu sofá me causava demasiadas dores e que sentar-me ali era mais do que um hábito. Era uma absoluta perda de tempo.
No entanto, nunca estamos preparados para deixar de ter lugar para sentar...
Sinto-me perdida.
Agarro-me às minhas conquistas.
Crise é sinal de oportunidade. E sei que ela está aí, é uma questão de perceber os sinais, de não me fechar, com medo, e de a deixar entrar. Sei que a mudança é uma coisa boa e que a vida é generosa por me proporcionar tal experiência.
O que não faz com que seja menos doloroso.
Mas é menos assustador. E menos solitário.
Sou grata por isso.
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