Este ano, depois de fazer o meu "Mapa do Tesouro", percebi várias coisas.
A primeira delas foi que a minha mente/ consciência /alma / capacidade de encaixar o mundo, expandiu... a tela que comprei era o dobro da tela do ano passado, apesar de a ter adquirido convencida de que era do mesmo tamanho... só em casa me dei conta de que o que era "grande" o ano passado, este ano já não parecia assim tão grande.
Outra das coisas que percebi foi que, apesar de ter enchido a tela de desejos, sonhos, palavras inspiradoras, imagens maravilhosas e cor... pedi muito menos coisas... e focalizei-me muito mais em algumas coisas.
Não preciso de muita coisa, mas sei cada vez mais e melhor aquilo que quero.
É uma sensação maravilhosa entender - finalmente - numa dimensão anteriormente não ouvida, as notas com que toca a minha alma, as cores com que pinta e as formas que gosta de moldar.
Os preços a pagar por isso não são menos difíceis. Agora é tempo de despedir-me do que não quero, limitar as minhas escolhas - e sim, isso chama-se liberdade, por paradoxal que seja - e focalizar-me cada vez mais em quem sou. Quem diria que sermos uma melhor versão de nós mesmos é algo tão facilmente "escapável" por entre os dedos e as rotinas?
Ando assim, nesta roda viva de luz e sombra, tecendo nas pontas dos dedos uma nova história... onde danço com vestidos vermelhos compridos, com mangas largas, como um dia me foi descrito... ah... e continuo despenteada.
Basicamente, sou mais feliz.