"Se escrevo, tenho medo que se concretize. Se amo alguém, tenho medo de o perder. No entanto, não posso deixar de amar, nem de escrever."
Isabel Allende
sexta-feira, setembro 16, 2011
quinta-feira, agosto 25, 2011
O verdadeiro sentido de "pavonear-se"
Chegámos a Faro estafadas, depois de um piquenique na Serra, muita gargalhada e correria atrás das crianças.
Já a voltar para casa, viramos numa esquina e somos obrigadas a parar drasticamente, devido a um engarrafamento da rua... mais especificamente, 3 pavões que atravessavam a estrada. Sim, leram bem... posso voltar a escrever. Eram 3 pavões a atravessar a estrada!!!!!
Nas calmas... assim como são os pavões... :D
Um ainda me lançou um olhar 39, tipo... abranda que eu estou a passar. Um segundo achou que o carro era um repentino e agradável lugar de sombra! A modos que, entre caras estupefactas e gargalhadas lá conseguimos passar.
Chegadas a casa da Kayla, ela resolve ligar para a Câmara, pois - obviamente! - os pavões tinham fugido da Alameda (espaço verde com aves).
Telefonema:
- Estou sim? Estou a ligar porque ali ao pé da Pedro Nunes encontrámos 3 pavões a atravessar a estrada. Devem ter fugido.
- Ah, não... é normal... eles costumam dar uma voltinha. Gostam de ir até à Avenida 5 de Outubro.
- ... é normal, então?
- Sim, sim... estão só a passear. Mas obrigada pela preocupação com os animais...
E lá está. Afinal é rotina 3 pavões saírem de casa para ir dar uma voltinha à avenida, quem sabe beber um sumo de limão... e depois voltam tranquilamente. Presumo que a Disney não queira fazer um filme sobre eles, não?
Já a voltar para casa, viramos numa esquina e somos obrigadas a parar drasticamente, devido a um engarrafamento da rua... mais especificamente, 3 pavões que atravessavam a estrada. Sim, leram bem... posso voltar a escrever. Eram 3 pavões a atravessar a estrada!!!!!
Nas calmas... assim como são os pavões... :D
Um ainda me lançou um olhar 39, tipo... abranda que eu estou a passar. Um segundo achou que o carro era um repentino e agradável lugar de sombra! A modos que, entre caras estupefactas e gargalhadas lá conseguimos passar.
Chegadas a casa da Kayla, ela resolve ligar para a Câmara, pois - obviamente! - os pavões tinham fugido da Alameda (espaço verde com aves).
Telefonema:
- Estou sim? Estou a ligar porque ali ao pé da Pedro Nunes encontrámos 3 pavões a atravessar a estrada. Devem ter fugido.
- Ah, não... é normal... eles costumam dar uma voltinha. Gostam de ir até à Avenida 5 de Outubro.
- ... é normal, então?
- Sim, sim... estão só a passear. Mas obrigada pela preocupação com os animais...
E lá está. Afinal é rotina 3 pavões saírem de casa para ir dar uma voltinha à avenida, quem sabe beber um sumo de limão... e depois voltam tranquilamente. Presumo que a Disney não queira fazer um filme sobre eles, não?
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quarta-feira, agosto 24, 2011
Low expectations???!!!
A minha amiga Bisturi referiu hoje, numa conversa casual, que gostava de baixar as expectativas da vida para ser mais feliz.
Uma opinião, somente, caso ontem à noite, num livro, não me tivesse encontrado exactamente com a mesma questão e não tivesse ficado a pensar nela.
Em verdade, aquilo que nos desilude, mais do que a vida ou os outros, é o "peso" das expectativas que colocamos e, cima das coisas. Nisso acredito absolutamente... porém, não consigo pacificar-me com esta opinião. Pode ser somente uma questão de gramática. Mas para mim, tentar não ter expectativas ou baixá-las tem um peso muito diferente. Não ter expectativas - dentro do que nos é possível - significa acreditar que a vida nos dará aquilo que precisamos e que posso seguir o curso dos acontecimentos sem achar que estou a ser "traída" pelas ilusões que coloquei...
Te expectativas baixas, para mim, entra já no âmbito do pessimismo... e isso é igual a ter grandes expectativas, não? É uma espécie de "não vou ter animal de estimação, porque um dia ele vai morrer e eu sofro..."
Não sei... pode ser má interpretação minha. Ou meramente má vontade. Mas não me vejo a ter "baixas expectativas" da vida. Not today... ;)
Uma opinião, somente, caso ontem à noite, num livro, não me tivesse encontrado exactamente com a mesma questão e não tivesse ficado a pensar nela.
Em verdade, aquilo que nos desilude, mais do que a vida ou os outros, é o "peso" das expectativas que colocamos e, cima das coisas. Nisso acredito absolutamente... porém, não consigo pacificar-me com esta opinião. Pode ser somente uma questão de gramática. Mas para mim, tentar não ter expectativas ou baixá-las tem um peso muito diferente. Não ter expectativas - dentro do que nos é possível - significa acreditar que a vida nos dará aquilo que precisamos e que posso seguir o curso dos acontecimentos sem achar que estou a ser "traída" pelas ilusões que coloquei...
Te expectativas baixas, para mim, entra já no âmbito do pessimismo... e isso é igual a ter grandes expectativas, não? É uma espécie de "não vou ter animal de estimação, porque um dia ele vai morrer e eu sofro..."
Não sei... pode ser má interpretação minha. Ou meramente má vontade. Mas não me vejo a ter "baixas expectativas" da vida. Not today... ;)
segunda-feira, agosto 22, 2011
quinta-feira, junho 09, 2011
Entre linhas
É bonito chegar aqui e perceber que, apesar de ter somente um post em 2011, ganhei mais 13 seguidores... :)
Tenho saudades do Pequeno Pormenores, mas tenho pouco para lhe dizer. Sinto-me diferente desta Lita que aqui escreve e não estou com disponibilidade para encontrar pontes.
Não lhe posso colocar um fim, mas também não estou a conseguir dar-lhe continuidade. VOu dando... noutros locais, de outras formas... mas não aqui.
Por isso, o Pequeno Pormenores vai de férias. Licença sem vencimento, para pensar no que fazer.
A Lita? Está a desfrutar maravilhosamente da Vida!
Abraço imenso.
Tenho saudades do Pequeno Pormenores, mas tenho pouco para lhe dizer. Sinto-me diferente desta Lita que aqui escreve e não estou com disponibilidade para encontrar pontes.
Não lhe posso colocar um fim, mas também não estou a conseguir dar-lhe continuidade. VOu dando... noutros locais, de outras formas... mas não aqui.
Por isso, o Pequeno Pormenores vai de férias. Licença sem vencimento, para pensar no que fazer.
A Lita? Está a desfrutar maravilhosamente da Vida!
Abraço imenso.
segunda-feira, fevereiro 07, 2011
Deambulando...
Os que mais amamos são também os que nos vêem mais vezes sem maquilhagem. :)
E nem sempre é fácil fazê-lo. Nem sempre o fazemos com carinho. Na maioria das vezes, não o duvido, a intenção é essa. Mas na prática, muitas coisas saem tortas.
Porquê? Não sei. Talvez conheçamos mesmo aquela pessoa melhor do que ela julga que conhecemos. Talvez a vejamos com olhos de passado, sem reconhecer o quão diferente está no presente. Talvez não tenhamos, pura e simplesmente, paciência. Qualquer uma das três é viável. As três juntas.... muito mais viável! :) E não há qualquer paradoxo nisto.
A verdade é que, por vezes, as pessoas saem magoadas. Uma questão de espelho? Absolutamente! Necessidade de nos pormos em causa? Completamente. Falta de aceitação? Também. Aceitar que o outro só irá até onde estiver disposto a ir? Independentemente do quão dispostos nós estejamos? E coragem e humildade para ir onde queremos, apesar do outro - na nossa opinião - dar menos passos? São desafios? Nem sempre ultrapassados. E daí a necessidade de mais e mais desafios. :) O Universo tem tempo.... :)
Quanto ao resto, respirar enquanto fazemos o que conseguimos do trabalhinho e deixamos as feridas sarar.
Ah, e o mais importante, a frase favorita da minha filha: "não importa o quanto eu me zangue contigo, o amor está sempre no coração".
Que frase maravilhosa!
E nem sempre é fácil fazê-lo. Nem sempre o fazemos com carinho. Na maioria das vezes, não o duvido, a intenção é essa. Mas na prática, muitas coisas saem tortas.
Porquê? Não sei. Talvez conheçamos mesmo aquela pessoa melhor do que ela julga que conhecemos. Talvez a vejamos com olhos de passado, sem reconhecer o quão diferente está no presente. Talvez não tenhamos, pura e simplesmente, paciência. Qualquer uma das três é viável. As três juntas.... muito mais viável! :) E não há qualquer paradoxo nisto.
A verdade é que, por vezes, as pessoas saem magoadas. Uma questão de espelho? Absolutamente! Necessidade de nos pormos em causa? Completamente. Falta de aceitação? Também. Aceitar que o outro só irá até onde estiver disposto a ir? Independentemente do quão dispostos nós estejamos? E coragem e humildade para ir onde queremos, apesar do outro - na nossa opinião - dar menos passos? São desafios? Nem sempre ultrapassados. E daí a necessidade de mais e mais desafios. :) O Universo tem tempo.... :)
Quanto ao resto, respirar enquanto fazemos o que conseguimos do trabalhinho e deixamos as feridas sarar.
Ah, e o mais importante, a frase favorita da minha filha: "não importa o quanto eu me zangue contigo, o amor está sempre no coração".
Que frase maravilhosa!
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