sexta-feira, junho 26, 2009

Man in the mirror

Quer gostemos delas ou não, existem pessoas que pura e simplesmente existem. Existiam quando nascemos e uma parte de nós não imagina o dia em que deixem de habitar o planeta. Recordo-me bem do Thriller, mas foi o álbum BAD que povoou o início da minha adolescência.

Nessa altura gostava bastante dele. Depois deixei de ouvir e raramente pensava no Michael Jackson. Estranho acordar e descobrir que o cantor partiu ontem. Como todos nós, era um ser humano e não estava imune às suas circunstancias.

No entanto, não deixa de ser estranho. Muita luz, onde quer que se encontre.

9 comentários:

carl@ disse...

Também foi uma referência na minha adolescência, gostava de algumas das suas canções mas depois foi gostando de outros e deixei de o ouvir.
Soube da morte dele ontem de noite e contei cá em casa, mas a princípio nem me acreditaram, afinal ele ainda era novo e andava em concertos... mas a vida é assim num instante tudo muda.

Que encontre Paz onde estiver!

Lita disse...

Eu também tive dificuldade em acreditar.
Beijinhos.

m-a-g disse...

Cá para mim é uma estratégia de marketing ;)
Ainda se levanta da campa e começa a cantar o thriller :)
Foi infeliz... mas espalhou felicidade na sua música.

Lita disse...

Espalhou,é verdade.

Li disse...

Eu acho que ainda não acredito...é estranho saber que estas pessoas morreram. Aconteceu-me o mesmo com a morte da Princesa Diana. A palavra certa, depois do choque, é estranheza. Porque estamos tão habituados a ver e ouvir falar de, que é difícil perceber que também vão partir.

bjs

LP disse...

Bem, aqui fica, embora já repetida vezes sem conta: RIP MJ!

Acho que o mais chocante mesmo é o facto de não ter conseguido aguentar mais 2 semanas para aqueles concertos que prometera dar em Londres!

Lita disse...

lilipat,é mesmo estranho, é verdade...

LP,sim, é chocante, ele devia estar em muito mau estado...

Lopes (Henda) disse...

Obrigado Lita, relembrar o "Man in the Mirror" foi muito emocionante para mim, como todos Michael Jackson fez parte da minha adolescência, mas foi mais, foi uma referência do que podia ser um Afrodescendente, nele eu podia realmente rever-me, não era loiro, nem europeu, para um jovem pre-adolescente ele era um Deus, andei vestido como ele, tinha a sua música, até o meu cabelo era como ele... Nas festas em que dançávamos, havia o estilo hip hop e havia sempre alguém que imitava o Michael, ele não era motivo de chacota, era um ídolo. De facto depois cresci e comecei a procurar outro tipo de música, mas foi ele que me introduziu ao estilo MOTOWN, juntamente com outro grande, grande homem... Mr. Quincy Jones. Espero que agora possa descansar o que não descansou enquanto palmilhou esta Terra.

Jah Bless

Lita disse...

A minha adolescencia foi povoada pelo "the way you make me feel"... :)

Acho que gostemos ou nao dele,todos temos uma música do Michael Jackson na nossa vida. E isso tem de ser honrado.